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Drex Vai Acabar com o Dinheiro em Papel? Entenda o Futuro da Moeda no Brasil

13 de julho de 2025 às 10:32 / 0 Comentários

Uma mão segurando um celular com o símbolo do Drex (representado por um “D” estilizado com um círculo em volta), com notas de dinheiro brasileiro (R$) dissolvendo digitalmente em partículas ou pixels, enquanto ao fundo aparece um mapa do Brasil em azul esverdeado, com conexões tecnológicas e brilho moderno.

Imagem gerada por inteligência artificial (IA)

O que está acontecendo?

Você já ouviu falar no Drex, a moeda digital do Banco Central? Com o avanço das transações digitais e o crescimento dos pagamentos por aproximação, muita gente se pergunta: o dinheiro em papel está com os dias contados? Nesta reportagem, explicamos o que é o Drex, como ele funciona e se você deve se preparar para o fim das cédulas na carteira.

O que é o Drex?

O Drex é o nome do Real Digital, a moeda digital oficial do Brasil, desenvolvida e controlada pelo Banco Central. Diferente das criptomoedas (como o Bitcoin), o Drex tem lastro no real físico e não apresenta variações de valor — 1 Drex sempre valerá 1 real.

Ele funcionará como uma versão digital do dinheiro, permitindo transferências mais rápidas, baratas e seguras, principalmente em contratos inteligentes, pagamentos programáveis e serviços financeiros modernos.

Mas o Drex vai substituir o dinheiro em papel?

Não de forma imediata. O Banco Central já afirmou que o Drex não tem como objetivo eliminar o dinheiro físico, mas sim oferecer uma alternativa moderna, segura e acessível para transações digitais.

Porém, olhando para frente, é impossível ignorar o cenário:

Pagamentos com PIX cresceram 82% em 2024
Uso de cédulas caiu mais de 30% em 5 anos
Bancos digitais estão dominando o mercado

Ou seja: talvez não seja uma questão de "se", mas de "quando".

Quais são os impactos reais para o cidadão?

Para o consumidor:

Transferências instantâneas e 100% digitais
Maior controle e rastreabilidade do dinheiro
Possibilidade de transações automatizadas (como aluguel programado)

Para o comércio e empresas:

Redução de taxas bancárias
Novas formas de integrar pagamentos inteligentes
Mais segurança contra fraudes e dinheiro falso

Quais são os riscos?

Algumas preocupações legítimas incluem:

Privacidade: com transações 100% digitais, cresce o debate sobre o monitoramento do uso do dinheiro.
Inclusão digital: como ficam as pessoas sem acesso à internet ou smartphones?
Adaptação cultural: o Brasil ainda tem forte uso de dinheiro físico em regiões menos urbanizadas.

Mas o Drex vai substituir o dinheiro em papel? E o que muda em relação ao PIX?

Ainda não — pelo menos não de forma imediata. O Banco Central deixa claro que o objetivo do Drex não é eliminar o papel-moeda, mas sim oferecer uma nova alternativa moderna, segura e programável para o uso do dinheiro no ambiente digital.

Mas uma dúvida comum aparece:

“Se já temos o PIX, pra que serve o Drex?”

Não são a mesma coisa — veja as diferenças:

O que é o PIX?
É um meio de pagamento instantâneo. Ele transfere o seu dinheiro de uma conta para outra em segundos, usando o saldo já existente.
O que é o Drex?
É a própria moeda digital oficial do Brasil, com o mesmo valor do real físico, mas com mais tecnologia embarcada. Ele funciona como uma “nota digital” na sua carteira virtual.
No PIX, você precisa de um intermediário, como um banco ou carteira digital.
No Drex, as transações podem acontecer de forma direta entre carteiras digitais, com regras programadas.
PIX é usado principalmente para pagamentos entre pessoas e empresas.
Já o Drex vai permitir pagamentos programáveis, tokenização de bens, contratação automática de serviços e muito mais.

Resumindo de forma simples:

O PIX é uma forma de transferir dinheiro.
Ele apenas move o seu real de um lugar para outro, como uma transferência super rápida.
O Drex é o próprio dinheiro em versão digital.
Ele não depende de banco ou intermediário e pode ser programado para fazer pagamentos automáticos, dividir valores, ou até representar bens (como imóveis ou carros) em forma de código.

Conclusão: estamos perto do fim do papel-moeda?

Talvez não vejamos o fim das cédulas amanhã, mas o caminho está traçado. O Drex marca o início de uma nova era no sistema financeiro brasileiro, e quem entender isso antes, sai na frente.