O ecossistema financeiro do Brasil está prestes a servir de laboratório para uma inovação global. Três entidades — a internacional Chainlink, o Plexos Institute e a plataforma brasileira EDinheiro — anunciaram uma parceria para criar uma infraestrutura financeira pública baseada em blockchain, com foco na inclusão de comunidades marginalizadas.
Diferente do Pix, operado centralmente pelo Banco Central do Brasil, essa nova infraestrutura será descentralizada e open-source, permitindo o controle direto das finanças por parte dos cidadãos, sem necessidade de bancos ou intermediários.
Entre os principais recursos da rede estão:
O projeto não busca competir com o Pix, mas sim complementá-lo. Enquanto o Pix é excelente para pagamentos instantâneos, ele exige conta bancária e não cobre serviços como poupança comunitária, crédito solidário ou governança participativa. A proposta da Chainlink e parceiros visa preencher essas lacunas com transparência, auditabilidade e autonomia financeira local.
Apesar de ser um projeto internacional, com tecnologias desenvolvidas fora do país, o Brasil foi escolhido como piloto por sua combinação única:
Esse projeto, que se inicia no Brasil, tem o potencial de ser replicado em países da América Latina, África e Ásia, funcionando como modelo global de finanças públicas descentralizadas e acessíveis.